A Polícia Civil informou que o motorista suspeito de causar o acidente que resultou na morte de um servidor da Prefeitura de Goiânia no último domingo (26) teria agredido e mantido a companheira, de 19 anos, em cárcere privado antes do ocorrido. As informações foram repassadas pela delegada Ana Elisa Gomes, responsável pela investigação.
De acordo com a polícia, as agressões começaram na sexta-feira (24), quando o casal viajava para Rio Quente, no sul de Goiás, para aproveitar o feriado do aniversário de Goiânia. Durante a viagem, a jovem teria flagrado o suspeito usando drogas, o que deu início às agressões físicas e psicológicas.
A delegada relatou que a vítima foi impedida de sair do apartamento onde estavam hospedados, teve o celular quebrado ao tentar pedir ajuda e foi constantemente ameaçada.
No domingo, o suspeito decidiu retornar para Goiânia com a jovem. Segundo o depoimento da vítima, o trajeto foi tranquilo até chegarem à capital. A partir daí, o homem passou a dirigir em alta velocidade e de forma agressiva, afirmando que “acabaria com a vida dela”.
Ainda conforme a investigação, o motorista parou em uma distribuidora de bebidas, consumiu álcool e impediu que a jovem saísse do veículo. Pouco depois, ele teria se envolvido em uma colisão com um motociclista e fugido do local sem prestar socorro.
Momentos mais tarde, o motorista provocou o engavetamento no setor Jardim América, em Goiânia, que deixou uma pessoa morta e outras feridas. O teste do bafômetro confirmou que ele estava sob efeito de álcool.
O homem foi autuado em flagrante por homicídio, lesão corporal, cárcere privado, ameaça, injúria, sequestro, dano e condução de veículo sob efeito de álcool. A Polícia Civil informou que ele assumiu o risco de provocar o acidente fatal.
Até a última atualização, não havia confirmação se o suspeito permanecia preso.


