O ano de 2025 começou com boas notícias para os brasileiros com carteira assinada. O salário mínimo nacional passou de R$ 1.412 para R$ 1.518, representando um reajuste de 7,5% — um acréscimo de R$ 106 mensais para milhões de trabalhadores. O aumento segue a nova política de valorização do piso nacional, que considera a inflação acumulada e o crescimento econômico.
Rio Grande do Sul lidera com maior piso regional do país
Entre os estados, o Rio Grande do Sul se destacou ao instituir o piso regional de R$ 2.267,21, o mais alto do Brasil. A mudança foi oficializada pela Lei nº 16.311, sancionada em julho, após aprovação na Assembleia Legislativa. A proposta, encaminhada pelo governador Eduardo Leite, garantiu um aumento médio de 8% sobre o valor anterior.
O reajuste beneficia especialmente categorias sem piso definido em convenções ou acordos coletivos, como trabalhadores domésticos, rurais e técnicos de nível médio — ampliando a renda de milhares de profissionais no estado.
Faixas salariais por categoria
O piso regional gaúcho foi dividido em cinco faixas salariais, conforme a atividade exercida:
- Faixa 1 – R$ 1.789,04: agricultura, pecuária, construção civil, turismo e serviços domésticos.
- Faixa 2 – R$ 1.830,23: indústrias têxtil, calçadista, de saúde e telemarketing.
- Faixa 3 – R$ 1.871,75: comércio, indústrias químicas, alimentícias e de móveis.
- Faixa 4 – R$ 1.945,67: metalúrgicos, vigilantes, gráficos e profissionais de seguros.
- Faixa 5 – R$ 2.267,21: técnicos de nível médio e áreas de maior qualificação.
Perspectivas para o salário mínimo nacional
O governo federal também apresentou projeções para os próximos anos do salário mínimo nacional, acompanhando o novo arcabouço fiscal. A previsão é de aumentos graduais, com ganhos reais acima da inflação, chegando a:
- R$ 1.630 em 2026
- R$ 1.724 em 2027
- R$ 1.823 em 2028
- R$ 1.925 em 2029
Os reajustes seguirão a política de crescimento sustentável, considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e a variação do PIB.


