Ação conjunta da Polícia Civil, Procon e Vigilância Sanitária mira comércio de vapes e pods proibidos pela Anvisa
A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Anápolis – 3ª DRP, deflagrou nesta quinta-feira (30) a Operação Fumaça Eletrônica, em parceria com o Procon Municipal e a Vigilância Sanitária. A ação teve como foco a fiscalização e repressão à venda irregular de cigarros eletrônicos e dispositivos correlatos, como vapes e pods, produtos cuja comercialização é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Foram cumpridos três mandados judiciais de busca e apreensão, além de medidas administrativas e sanitárias em estabelecimentos suspeitos de comercializar os itens de forma clandestina. Segundo a Polícia Civil, a prática se enquadra, em tese, no artigo 278 do Código Penal Brasileiro, que trata da venda de substância nociva à saúde.
As investigações tiveram início após comunicação formal do Procon Municipal, que identificou pontos de venda irregulares na cidade. Durante as diligências, foram apreendidos diversos cigarros eletrônicos, essências para vaporizadores e acessórios, como cartuchos, resistências, baterias e atomizadores. Também foram encontradas porções de substância vegetal semelhante à maconha, todas em desacordo com as normas sanitárias e sem registro junto à Anvisa.
De acordo com a corporação, os produtos apreendidos apresentavam diversas marcas e sabores, reforçando a existência de atividade comercial irregular e de risco à saúde pública.
Durante a operação, duas pessoas foram presas em flagrante e autuadas com base no artigo 278 do Código Penal. Elas pagaram fianças fixadas em 10 e 15 salários mínimos e foram libertadas após o pagamento.
Além das prisões, três distribuidoras de bebidas foram autuadas administrativamente por comercializar os produtos de forma irregular.


