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PF deflagra operação nacional contra abuso sexual infantil com prisões em 15 estados e no DF


A Polícia Federal (PF), em colaboração com as polícias civis de 16 estados, deflagrou nesta quarta-feira (8) a Operação Nacional Proteção Integral III, com o objetivo de identificar e prender criminosos envolvidos em abusos sexuais contra crianças e adolescentes, com foco principalmente em delitos cometidos pela internet.

Em comunicado, a PF informou que foram cumpridos simultaneamente 182 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão preventiva em todo o território nacional. Até o momento, a operação resultou em 19 prisões em flagrante, duas apreensões de menores e o resgate de uma vítima.

A ação contou com a participação de 617 policiais federais e 273 policiais civis de diversos estados, incluindo Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, além do Distrito Federal.

Integração entre as forças de segurança

A operação reflete a crescente integração entre as forças de segurança federal e estadual, reafirmando o compromisso conjunto de proteger a infância e a adolescência. A Proteção Integral III dá continuidade às edições anteriores, realizadas em março e maio de 2025, destacando o trabalho contínuo da Polícia Federal no combate a esses crimes.

De acordo com dados da PF, entre janeiro e setembro deste ano, mais de 1.630 mandados de prisão foram cumpridos, relacionados a foragidos condenados por crimes sexuais.

Prevenção e conscientização

Em sua nota, a PF também fez um alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de monitorar o uso da internet por crianças e adolescentes, enfatizando a necessidade de manter um diálogo aberto sobre os riscos online e orientando como agir em casos de contatos inadequados.

“A prevenção e a educação são as ferramentas mais eficazes para garantir a segurança e o bem-estar de nossos jovens. Proteger as crianças e adolescentes é uma responsabilidade coletiva”, concluiu a Polícia Federal.

fonte: PF/EBC


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